A cultura em movimento
A anterior rememoração poética do Renato levou-nos da descoberta da partilha duma experiência enquanto crianças (as sessões de pintura nos aniversários do 25 de Abril, eu, numa vila do interior beirão, ele, na cintura industrial) à constatação de que, à medida que se esbatia o nível comunitário da festa, da estética e da criatividade partilhada, se reforçava outra tendência, a da institucionalização das comemorações e da festa. Porém, este processo não ocorreu só por via parlamentar, espalhou-se aos municípios e às associações voluntárias. Daí que alardear que o 25 de Abril de hoje já nada diz à sociedade não corresponde à realidade desse Portugal disseminado dos municípios e das ong's. Quem insiste nessa tecla ou é por ignorância ou visa desvalorizar uma data que deveria ser consensual. Afinal de contas, celebra-se a Liberdade, as liberdades fundamentais. Esta reserva mental é mais um afloramento do pior da política lusa, a guerrilha partidária e a táctica da terra queimada. Aqui ficam, então, mais uns autocolantes, alusivos a programações recentes dos municípios da Guarda e Guimarães. Servem para ilustrar que a via da divulgação cultural e do convívio é uma das que mais sentido dá a um modelo inclusivo de comemoração oficial/ institucional.
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