Buuuu... scary!
A Terra dos Mortos, de George Romero, não é nada que assuste. Nem esse é o propósito. O realizador continua habilmente a transpor a dimensão real para aquela outra que criou no já longínquo ano de 1968, aquela em que os mortos vivem. Desde então, e este é já o quarto capítulo da saga, tem sabido mapear de uma dimensão para a outra, de forma exacta, os medos de cada época. Por isso, em cada filme que cria é muito mais do que mortos e sangue o que lá se vê. Aliás, esse é apenas o primeiro nível da coisa. Quem quiser ficar por aí, faça favor. No entanto quem quiser ir mais longe pode também fazê-lo, e sem descurar os códigos do género. Ora aqui é que a porca torce o rabo, pelo menos para alguns. Para os apreciadores não, para esses é sempre a ganhar.
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