domingo, outubro 30, 2005

Cérebros portugueses pelos quatro quintos do mundo

As notícias fizeram correr muita tinta e gastaram ainda alguns largos minutos de tempo de antena em todas as televisões, e na TVI também. O caso era grave, muito grave: um quinto dos diplomados portugueses teria já "fugido" para o estrangeiro.
Afinal vai-se a ver e não é nada assim. Por estas e por outras, às vezes bem mais graves, é notória a necessidade de um jornalismo sectorial especializado, isto é, da existência de equipas de técnicos nas redacções dos órgãos de comunicação que interpretem informação correctamente, por forma a que quando o licenciado em jornalismo, ou comunicação social ou coisa que o valha, "monta" a peça, a informação não seja desvirtuada e subvertida pelo desconhecimento do "montador". No caso em apreço, afinal, até nem se pedia muito. Aparentemente saber inglês era suficiente.
Tristezas à parte, imaginamos a reacção de um "cérebro" como por exemplo Nuno Fernandes Thomaz (ex-Secretário de Estado de Paulo Portas que tinha como grande ambição expandir a Zona Marítima Exclusiva portuguesa p'raí até Varadero) a receber a notícia: Ena! A sério!? Mas então e o outro quinto?!
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