Depositar esperanças no defunto
Sá Fernandes não esteve particularmente feliz no debate a cinco que há pouco terminou. Depois de falar da taxa que pretende aplicar à entrada de veículos no centro de Lisboa, viu os outros candidatos demolirem a proposta sem esboçar a mínima reacção. Já no final, vindo do nada, resolveu interpelar Ruben de Carvalho sobre a sua disponibilidade para ser vereador caso o PSD vença as eleições. O candidato da CDU não se ficou, e recordou um episódio que é difícil de perceber. Em 2001, Sá Fernandes felicitou Santana Lopes pela vitória e disse-lhe que depositava grandes esperanças no seu mandato. Será que há quatro anos ainda não conhecia Santana suficientemente bem? É difícil acreditar nisto, eu sei, mas então como se explica tamanha ingenuidade? É que hoje voltou a ser notória, mormente até neste momento do debate. Para terminar o descarrilanço, uma alegação final de quinze segundos de cariz absolutamente populista pôs um ponto de exclamação numa noite para esquecer.
Pegando no dizer do cartaz, é mesmo preciso que Sá Fernandes goste muito de Lisboa. É que de outra forma não vai lá.
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