No coração de uma clara treva
Heart Of Glass (1976), também de Herzog, já é outra fruta. Um elenco hipnotizado, à excepção do pastor/profeta Hias (na foto), que vive grande parte do tempo isolado com o seu rebanho nas montanhas, materializa uma visão do apocalipse. Os tons cinzentos e gelados do filme, a vertigem genesíaca da origem da vida, no e do início de tudo, a velocidade anestesiada dos diálogos, as metáforas apocalípticas, a grandiosa música dos Popol Vuh, tudo, tudo contribui para o todo de forma irrepreensível. Cinema limite, a espaços meramente pictórico, uma experiência tanto para quem vê como para quem realiza, como Herzog advoga. A ver.
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