Uma memória doce
Entretanto, na TV, têm sido inúmeras as oportunidades para rever os gloriosos dias, vai para doze anos, em que os habitantes de uma pequena aldeia gaulesa se revoltaram contra o aumento das portagens da Ponte 25 de Abril. De um lado, armas, cães, batalhões treinados para distribuir porradaria a eito. Do outro, um grupo de gente trabalhadora em luta. Não exagero ao dizer que esta é a minha recordação mais doce do Prof. Cavaco. Dias gloriosos em que a desobediência civil bateu forte nos empedernidos corações da nação. O professor tem, creio, esse dom: desempedernir almas. Ao lado dele, afinal, todos parecemos infinitamente humanos.
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