Em nome de Portugal
Freitas foi infeliz. Há quem o queira crucificar por isso. Dizem que não devia ter vinculado Portugal inteiro a uma opinião. Eu concordo (enfim, tirem lá a crucificação!). Só é pena é que muitos dos que agora crucificam Freitas não tenham sentido os mesmos ímpetos quando, há três anos, Durão Barroso fez uma triste figura ante a comunidade internacional, associando Portugal a uma guerra que a esmagadora maioria dos países da UE (para já não dizer da «civilização superior») não apoiou, por ilegal.
Não gostei do deslize de Freitas, mas prefiro um delito de opinião num bocado de papel do que um primeiro-ministro a servir bicas e a patrocinar uma chacina de milhares de pessoas - justificada por uma mentira. E em nome de Portugal.
1 Comments:
Bem dito, sim senhor
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