quinta-feira, março 02, 2006

Completamente ao lado

A posição do ministro português dos negócios estrangeiros em relação às caricaturas de Maomé merece críticas, nomeadamente, de falta de intransigência. Mas Freitas é mesmo assim, um conservador, como o mostrou a sua oposição à guerra do Iraque. Umas vezes isso é bom, quando se trata de exigir legalidade para certas operações, noutros é péssimo, porque se deixa dominar por um bom-senso atrofiante que o faz perder o essencial de vista. Agora, não deixa de ser anedótico ouvir a direita portuguesa acusá-lo precisamente da última coisa de que se pode acusar Freitas. Para o CDS-PP, o ministro é um «parlamentar radical». Tanta coisa feia para chamar ao homem e logo tinha que ser esta que é a mesma coisa que dizer que Cavaco é um tagarela ou que Soares adora dossiês. Que belo seguro de vida Sócrates arranjou.
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