Postal solar
Durante toda a semana passada creio que não vi o sol. Por razões de ordem profissional passei os cinco dias úteis da dita enfiado numa sala de uma remota empresa inglesa baseada em Oxford e, acho eu de que, talvez por isso o sol tenha feito questão em não aparecer. Terá pensado o astro: "se aquele magano daquele tuga está para ali enfiado num buraco para que hei-de eu dar-me ao trabalho de aparecer? Isto de sol não é só para inglês ver. Além disso para quem é bacalhau basta!!!".
Entretanto, por uma série de razões que me abstenho de enumerar... ou talvez até não, passo a identificá-las e são três (com a devida vénia ao Octávio Machado):
1)trabalho;
2)trabalho;
3)trabalho;
esta pobríssima alma penada doa-vos hoje estas descosidíssimas linhas directamente de Moscovo. E lá fora, vislumbro daqui pelas tiras escancaradas de uma persiana manhosa, o sol brilha. Moscovo ganha uma cor mais clara e contrastes bem mais definidos. Parece outra, ainda não propriamente bonita, mas ainda assim outra, menos descolorida que nos últimos dias. E muito mais amável, pelo menos até o sol voltar a desaparecer.
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