quarta-feira, maio 17, 2006

Chuva dourada e rosa

Merche Romero foi a uma festa com um ex-namorado, discutiu com um obscuro ciumento ao telefone («Não és o centro do mundo!», «Não tenho de te dar explicações!»), comprou uma casa em Albufeira, viu o seu cachet de presença triplicar desde que namora com Ronaldo, e não está interessada no dinheiro dos homens, pois é muito independente. Este o sumo das peças em seis ou sete revistas. Marco e Marta, os do primeiro Big Brother, multiplicam-se a contar que o filho sentiu falta da mãe enquanto ela esteve no circo das Celebridades. É uma informação pedagógica – tanto ou mais que a crónica da TV 7 Dias onde Marco, sem dúvida com a autoridade do seu famoso pontapé numa mulher, explica que a violência doméstica é o grau zero do humano. A Caras tem uma capa de choque. Sob o título «O Primeiro Beijo», Teresa Guilherme morde o lábio inferior de um tal Falabella, ao que parece actor e mais experiente que ela (assim diz Teresa). Os dois são intérpretes numa peça agora estreada; donde a foto, exercício puramente técnico, conforme explica a actriz: «Não há nenhuma intenção, portanto também não há nenhuma reacção». Mesmo assim, assusta. Mais a sério é a felicidade de Bibá Pitta e Fernando Gouveia, «radiantes à espera do quinto filho», e fotografados em roupão no leito conjugal. O par faz a mesma história noutra revista, com mais pormenores. (Bibá revela que inicialmente Fernando pensou que fosse a menopausa.) Já Isabel Figueira, outra grávida famosa, prefere contar ao mundo que quando o filho nascer guardará células do sangue do cordão umbilical para fins terapêuticos. Porque não? A Nova Gente destaca o problema entre os irmãos Sabrosa, Simão e o mais velho, que lhe geria os negócios. Esse outro deixou ou fez desaparecer 300 mil contos, e agora está arrependido; com o caso em tribunal, usa a revista para lembrar ao futebolista que afinal, são irmãos. E talvez só não diga Amo-te Simão para evitar um processo de Pedro Miguel Ramos. O jovem empresário acha que expressões genéricas como «amo-te», se estiverem registadas, não se podem usar nem em títulos. Onde é que já ouvimos isto? Sei lá.
Luís Coelho

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Celso, rock'n'roll in fcsh forever!
Eh pá, tenho passado por aqui em respeito para contigo... mas o resto da malta que aqui está era capaz de aborrecer um morto.
Eu vou lendo as tuas coisas, mas são curtas (e grossas, assim é que têm que ser) e as restantes tão compridas (e ensonambulizadoras... esta é à Mia, por falar em chatarrões) que me falta a vontade.
Escreve mais... e o Rui Lopes, é só para dar nome ao blog?
Abraços rock'n'rollantes

7:56 da tarde  

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