terça-feira, maio 16, 2006

O carteiro toca sempre duas vezes...

...ou uma história sobre a ganância selada:
Quem não gostaria que lhe saísse a sorte grande? Quantas vezes não sonhámos nesse dia venturoso em que os céus se nos abririam cheios de graça?
E, contudo, todos os dias lá vamos nós trabalhar, para ganhar o pãozinho sagrado. Todos? Não! Alguns, que da lei do cinzentismo se libertaram, criaram este prodígio da humanidade que dá pelo nome de enriquecimento fácil, perdão, rápido. Consiste ele em dizer o conto do vigário ao maior n.º de audazes (enfim, aos que têm bolsa e espírito empreendedor), ir deixando a coisa rolar até que o último feche a luz. Neste caso, o último tinha que ser um tipo chato que dá pelo nome de Polícia, de modos que agora anda tudo Ó Pai, Ó Pai. Como de costume, quem paga as favas é o Estado, com cedência de advogados, indemnizações e o diabo a 4.
Engenhoquice lusa, dinâmica espanhola. Que perfeita união ibérica!
Homens simples do passado teimaram em chamar-lhe ganância. Qual quê?! Impossível. Nessa época não havia selos, nem juros mínimos a 10% (DN, 15/V, p. 15 Econ.ª) e outras maravilhas que tais. É o puguésso, pois então, é o puguésso, tá bom de ver.
Siga a encomenda, em correio verde e porte pago. E viva o amor filatélico!

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

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Anonymous Anónimo said...

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Anonymous Anónimo said...

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