Aldina Duarte: regresso ao amor e à esperança
M.F. (Aldina Duarte, popular- fado menor)
Na memória uma voz triste
Não pára de me dizer
Tudo aquilo que hoje existe
Um dia há-de morrer
Eternamente a tristeza
Prevalece desmedida
Qualquer coisa de beleza
Em de haver p’ra além da vida
Devagar o esquecimento
Persuade o coração
Na corrida contra o tempo
Volta sempre a solidão
Na memória uma voz triste
Não pára de me dizer
Tudo aquilo que hoje existe
Um dia há-de morrer
Eternamente a tristeza
Prevalece desmedida
Qualquer coisa de beleza
Em de haver p’ra além da vida
Devagar o esquecimento
Persuade o coração
Na corrida contra o tempo
Volta sempre a solidão
O concerto foi esta noite, na Culturgest. Sala cheia. Momentos cintilantes.
Aldina Duarte aproveitou para lançar o seu novo álbum, o belíssimo Crua, e retomou canções antigas como a do poema cima, do anterior álbum Apenas o amor.
Os concertos prosseguem no Porto (Casa da Música: 19/11), Aveiro (Teatro Aveirense, 2/12) e Viseu (Teatro Viriato: 15/12), segundo o blogue da cantora, inserto no site.
O site tem as músicas, letras, pensamentos, citações e o mais que percorre a vida desta grande fadista. Que nos diz: "Regresso ao amor e à esperança necessários e ao prazer possível neste mundo estranhamente cruel em que estamos a viver. Volto para quem me espera, porque as coisas verdadeiras são para toda a vida e não precisam de justificações!".
Nb: foto de Isabel Pinto.
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