Novas do país censório (welcome to Albania, my friends)
Ora, pois então, para alegrar o ramalhete só cá faltava esta. Estávamos nós a falar de livros proibidos de Agostinho da Silva, antes de 1974, do de Saramago, nos anos 90, parecia já que o intervalo se prolongava em demasia cá na baiúca, eis senão quando:
"Margarida Rebelo Pinto e Oficina do Livro requerem contra João Pedro George e Objecto Cardíaco uma providência cautelar não especificada com a finalidade de impedir a distribuição e venda da obra Couves & Alforrecas: Os Segredos da Escrita de Margarida Rebelo Pinto."
Quem não acredita que leia a reportagem completa no Diário Digital, que inclui a versão da editora, num texto com este lead:
Alguns, os cínicos de serviço, dirão que esta nem mesmo de encomenda, que só servirá as vendas do novo livro de JPG (se este se puder vender, pois ainda não é certo que o juiz não proíba a sua comercialização). A esses restará devolver-lhes a mera invocação duma velha frase dum dos seus ídolos, Brecht.
Ou então reproduzir esta, do editor perseguido, valter hugo mãe:
Nb: blogues que já denunciaram este atentado à liberdade de expressão: Manchas, O franco atirador, Estado Civil, Da Literatura, Esplanar, objecto cardíaco, Geração Rasca, O Amigo do Povo, A invenção de Morel, bombyx mori; aprofundamento informativo no DN de hoje.
1 Comments:
Fiquei com vontade de escrever um ensaio, após a publicação do livro, sobre as motivações críticas que levam o autor - João Pedro George - a ler os livros da dita. Já tenho título e tudo - Ideias Gamadas!
Enviar um comentário
<< Home